Texto: Nice Affonso, do Portal da Arquidiocese do Rio
Fotos: Raphael Freire
Na noite da última terça-feira, 28 de junho, os agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese do Rio lotaram o salão de reuniões do segundo andar do Edifício João Paulo II, na Glória. O encontro foi especialmente voltado para incentivar os comunicadores cristãos à participação no 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que vai acontecer de 17 a 22 de julho, na PUC-Rio.
Cerca de 150 integrantes da Pascom foram especialmente preparados pelo coordenador arquidiocesano, Padre Márcio Queiróz, para trabalharem como motivadores de outros agentes e também de membros da comunidade, já que o Muticom é voltado para todos os que têm interesse pela comunicação.
Logo no início do encontro, vídeos mostrando a evolução e utilização das mídias sociais foram apresentados. Diante deste novo cenário comunicacional, no qual “as notícias nos encontram”, os agentes da Pascom foram convocados a trabalhar a divulgação do Muticom entre suas redes de amigos.
— Precisamos usar essas ferramentas com a sabedoria do cristão, lembrou Padre Márcio.
O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o Vigário Episcopal para a Comunicação Social, Cônego Marcos William Bernardo e o Coordenador Geral do Muticom, Padre Omar Raposo também estiveram presentes ao encontro.
O coordenador acadêmico do Muticom, Professor Miguel Pereira, ao mostrar sua alegria por ver os frutos do trabalho conjunto da Arquidiocese com a PUC-Rio: tantos ex-alunos de oficinas de comunicação — que tiveram início há sete anos atrás — atuando na Pascom, lembrou o que é comunicar:
— Comunicar é também escutar a nossa vocação de ser luz do mundo e sal da terra. Os meios têm que ser usados para sermos portadores dessa vida nova em Deus. (...) Comunicar é entrar em comunhão, acolhendo o outro, disse o Professor.
O Cônego Marcos William destacou a importância de evangelizar usando a comunicação:
— Não podemos pensar que a comunicação seja apenas instrumento... O homem é linguagem! (...) Não vamos mostrar o fogo que arde dentro de nós sem a comunicação, frisou o Vigário para a Comunicação Social.
Padre Omar Raposo lembrou a todos que a grande riqueza do Muticom está exatamente no ambiente de troca que ele proporciona. E contou novidades para a programação cultural:
— Teremos Beija-Flor, no encerramento do Muticom. Jorge Vercilo e Farofa Carioca também já estão confirmados. Os católicos Em Nome do Pai e Canto Novo serão presença garantida, contou o coordenador do evento.
Para os agentes da Pascom, esse encontro foi esclarecedor sobre a missão do comunicador cristão e também serviu para animar a todos sobre a proximidade do evento.
— O Muticom é muito importante porque ele vai dar a base do nosso trabalho pastoral. É uma oportunidade de trocar experiência com pessoas de outros estados, que vivem realidades às vezes muito parecidas, mas também muito distintas. Então, é um momento pra gente conversar, alinhar, ver onde a gente está pecando, onde a gente pode ser melhor, enfim, ter mais base até teórica e prática para o nosso dia a dia, contou Silvia Souza, da Paróquia São João Batista, em Campo Grande.
— O Mutirão é a sensação do momento! Vai abordar também a comunicação dentro das paróquias, ponto que estava tão esquecido, e como nós comunicarmos através das mídias sociais, através da internet, usar todos os meios possíveis pra evangelizar as pessoas que estão afastadas. Então, esse é o momento de nós nos conhecermos melhor, de conhecermos novas pessoas e nos entrosarmos mais com a sociedade e tentar levar Jesus Cristo aos que estão afastados, partilhou Marcos Arzamendia, da Igreja de Sant’Ana, no Centro.
— Participar do Muticom é um meio de eu aprender a lidar com a nova linguagem da comunicação, das mídias sociais. Eu gostei muito do que eu vi aqui e, pra mim, é um aprendizado sobre qual é a melhor maneira de levar a Palavra da Igreja para quem precisa, disse Raquel Alves, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Campinho.
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